Daqui a alguns minutos vou à academia - rotina que, religiosamente, sigo de segunda à sexta-feira. Não sou dos mais apaixonados pela musculação, confesso. Não obstante, a prática de tantas vezes repetidas acabou virando hábito. Um costume, acima de tudo, que é encarado como qualidade de vida.
É claro, também, que o lado estético tem seu peso. Afinal, quem é que não gosta de ter músculos fortes, definidos e barriga "tanquinho"? A autoestima aumenta, a confiança igualmente - e isso acaba refletindo em todos os âmbitos da minha vida.
O problema, muitas vezes, é quando as pessoas aceleram esse processo de ter um corpo "sarado". Geralmente, fazem isso com o uso de esteroides anabolizantes, popularmente conhecidos como "bombas".
É tentador? É, sim! Em três meses, é possível que um garoto, antes magro, exiba músculos superfortes e definidos. E aí o ciclo se repete - até virar um círculo vicioso. É aí que mora o perigo.
A curto prazo, os efeitos colaterais realmente não costumam aparecer. Mas a médio e longo, só para citar alguns problemas, o usuário de anabolizantes pode ficar impotente ou contrair um câncer.
E aí eu pergunto: será que vale a pena usar um produto que vai dar uma aparência ilusória? E que, depois, pode se transformar em alguma patologia? Não existe processo milagroso, quem dirá mágica. A musculação é um processo lento, de muita disciplina e paciência.
A minha escolha não inclui "bombas"! E a sua?
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