Miyamoto Musashi (宮本武蔵) (Miyamoto, 1584 — Província de Mimasaka, atual prefeitura de Okayama, 13 de junho (19 de maio no calendário japonês) de 1645) foi um famoso samurai japonês, criador do estilo de luta com duas espadas chamado Niten Ichi Ryu[1][2](ou Hyoho Niten Ichi Ryu Kenjutsu) e escritor do tratado sobre artes-marciaisconhecido como o Livro dos Cinco Anéis[3]. Vários espadachins percorriam o país, alguns simplesmente procurando um adversário famoso como forma de promoção, outros realmente buscando aperfeiçoar sua técnica. Musashi era um destes aventureiros. Como narra na introdução de O Livro dos Cinco Anéis, nunca foi derrotado em combate, apesar de ter enfrentado mais de sessenta oponentes, algumas vezes mais de um simultaneamente.Era Tokugawa (1603-1868) Miyamoto Musashi (1584-1645) é um dos heróis nacionais doJapão. Vivendo num período histórico de transição, em que os tradicionais métodos dossamurais eram aos poucos substituídos por armas de fogo (ainda primitivas), ele simbolizou o auge do bushido (caminho do guerreiro), no qual um homem com uma espada na mão representava o máximo da realização individual. Musashi nasceu na aldeia de Miyamoto, província de Mimasaka, e se chamava "Shinmen Musashi No Kami Fujiwara No Genshin". De seu pai, Shinmen Munisai, um "goushi" (pequeno fidalgo rural, algo entre um camponês e um samurai), teve as primeiras lições com a espada. Aos treze anos, travou seu primeiro duelo, vencendo o então famoso espadachim Arima Kihei.
Um dos fios condutores da narrativa de Musashi é exatamente o nascimento deste estilo, desde a primeira ideia, instintiva, até as poéticas considerações sobre a luta com duas armas.Mas sua maior proeza talvez seja a de ter criado um estilo de luta com duas espadas, chamado Niten Ichi Ryu, onde seus discípulos e praticantes têm acesso aos katas e estratégias que o tornou imbatível pelos sessenta duelos. Vale lembrar que, apesar do estilo Niten Ichi Ryu ser conhecido pela luta com duas espadas, contém técnicas com a espada maior (tachi seiho), espada menor (kodachi seiho) e o bastão longo , o bojutsu.
Em 1643, ele se retirou em uma caverna conhecida como Reigandō, a oeste da cidade deKumamoto. Como eremita escreveu o então seu tratado mais conhecido, o Livro dos Cinco Anéis ou"Gorin No Sho". "Go" significa cinco,"rin" significa anéis ,e "sho" significa escrito, pergaminho ou livro. Concluiu no segundo mês de 1645.Além de ter sido um duelista imbatível, Musashi também se dedicou a outras artes, como apintura[4] caligrafia e a escultura, e chegou a escrever livros sobre esgrima e estratégia. Em 1645, no décimo segundo dia do quinto mês (data japonesa), sentindo a aproximação damorte, Musashi liberou-se de suas posses materiais após entregar a cópia manuscrita do Livro dos Cinco Anéis a seu discípulo mais próximo, o irmão mais novo de Terao Magonojo. Nesse mesmo dia, Musashi escreveu o manuscrito Dokkōdō, o Caminho do Andarilho Solitário, em que descreve 21 princípios de vida. Ele faleceu em Kumamoto por volta do dia dezenove do quinto mês, segundo o calendário japonês da época[5] [6]. A história de sua vida tornou-se uma lenda e forte inspiração para o imaginário japonês, inspirando diversas gravuras Ukiyo-e, livros, filmes, séries de TV, mangás e vídeogames.
"Musashi", o livro.
Grande parte dos personagens saíram da imaginação do autor, e mistura-se livremente com outros que realmente existiram. O esqueleto da narrativa, porém, segue a trajetória histórica do famoso espadachim. Começamos na batalha de Sekigahara e acompanhamos Musashi por sua peregrinação e vários de seus duelos, como contra Muso Gonnosuke, contra Shishido Baiken, os três duelos contra mestres e discípulos da academia Yoshioka, e o mais famoso de todos, contra Sasaki Kojirona ilha de Ganryūjima."Musashi", o livro de Eiji Yoshikawa, publicado no Brasil pela editora Estação Liberdade, conta parte da vida de Miyamoto. A obra é inspirada em fatos históricos mas não se prende aos mesmos, romanceando os aspectos históricos . Entre um duelo e outro conhecemos os dramas de personagens secundários como o amigo desorientado Hon'iden Matahachi, a vingativa velhinha Osugi, os discípulos mirins Joutaro e Iori, e oromance com Otsu, eternamente apaixonada por Musashi. Musashi foi originalmente publicado em pequenos capítulos diários no jornal Asahi Shimbun, entre1935 e 1939. A narrativa tem um estilo folhetinesco, cheio de encontros e desencontros, misturando uma longa história de amor com episódios de aventura, tudo recheado de coincidências. A ação é muitas vezes surpreendente para o leitor acostumado com histórias ocidentais. Quando esperamos que Musashi acabe com seus inimigos, ele prefere fugir. Quando achamos que não haverá combate, ele desembainha a espada. Quando tudo indica que o beijo dos apaixonados finalmente acontecerá, a mocinha amedronta-se.
Quem gosta de uma boa e leve aventura e não se intimida frente a milhares de páginas vai encontrar nos dois grossos volumes de Musashi muitas horas de diversão, além de poder aprender um pouco sobre a história e os costumes do Japão antigo.(...)Estes comportamentos inesperados talvez sejam fruto simplesmente de diferenças culturais, já que Musashi é, por natureza, um produto destinado ao grande público. Depois de aparecer em 1013 capítulos diários, foi transformado em livro e vendeu mais de cento e vinte milhões de exemplares no Japão.
Musashi, a biografia Em O Samurai - A vida de Miyamoto Musashi, biografia publicada no Brasil pela Estação Liberdade, o especialista em língua e cultura japonesas William Scott Wilson se baseia em fatos históricos para traçar os caminhos do espadachim. A obra é resultado de extensa pesquisa e traz ainda mapas e vários anexos, como desenhos de autoria do próprio Musashi, que além da habilidade com as espadas, destacou-se como pintor a nanquim, praticante de caligrafia tradicional, estudioso de poesia chinesa e adepto da filosofia zen-budista. Como mostra o livro, Musashi foi uma lenda de seu tempo. Ignorando as convenções, ele preferia uma espada de madeira e em seus anos de maturidade nunca lutou com uma arma autêntica. Foi um mestre em aniquilar os inimigos usando recursos psicológicos que estudava exaustivamente antes dos combates. Musashi orientava seus estudos tão arduamente conquistados sobre as artes combatentes para metas espirituais de cunho zen-budista. Como nos mostra Scott Wilson nesta biografia, no japonês moderno existem figuras de linguagem que se referem ao caráter “musashiano”, revelando que, provavelmente, o seu nome seja tão ou mais conhecido do que importantes personalidades da história e cultura japonesas.
Musashi nos quadrinhos
Sua narrativa elaborada, integrada a um desenho minucioso, tornou a série um sucesso que vendeu mais de 23 milhões de exemplares apenas no Japão, sendo premiada com o Cultural Affairs Media Arts e o Kodansha Manga Award. A série é publicada atualmente no Brasil pela Conrad Editora.O criador de mangás Takehiko Inoue iniciou em 1998 a publicação da série Vagabond, que já reúne mais de 33 volumes no Japão. Sua criação provou ser mais do que uma versão para os quadrinhos dolivro de Eiji Yoshikawa. é uma elaborada e bem pesquisada releitura da vida de Musashi, usando como base o romance de Eiji Yoshikawa, mas não se prendendo a ele. No Brasil o mangá é publicado pela Editora Conrad em Edição de Luxo. Já há mais de 20 exemplares confirmados. [
Musashi no cinema e na TV Personagem de grande apelo popular no Japão, representado em muitas gravuras antigas, Musashi serviu também como fonte de inspiração para diversos filmes, o mais conhecido tem o ator Toshiro Mifune como protagonista) e séries de TV. Filmografia § Miyamoto Musashi, realizado por Kenji Mizoguchi (1944) § Miyamoto Musashi 1 - primeira parte da trilogia estrelada por Toshiro Mifune e realizada por Hiroshi Inagaki (1954) § Miyamoto Musashi 2 - Zoku Miyamoto Musashi: Ichijôji no kettô (Morte no templo Ichijoji - 1955) § Miyamoto Musashi 3 - kanketsuhen: kettô Ganryûjima (Duelo na ilha Ganryu - 1956) § Miyamoto Musashi 1 - primeiro dos cinco filmes estrelados por Kinnosuke Nakamura (1932-1997), realizados por Tomu Uchida (1961) § Miyamoto Musashi 2 - Hannyazaka no ketto (1962) § Miyamoto Musashi 3 - Nitoryu kaigen (1963) § Miyamoto Musashi 4 - Ichijoji no ketto (1964) § Miyamoto Musashi 5 - Ganryû-jima no kettô (1965) § Miyamoto Musashi, realizado por Tai Katō (1973) Séries de TV § Sorekara no Musashi (1981), estrelado por Kitaoji Kinya § Musashi, realizado pela rede NHK (2003), com Ichikawa "Ebizo" Shinnosuke
Ver também Referências 1. ↑ Instituto Niten. Breve histórico do Hyoho Niten Ichi Ryu (html) (em Português). "A linhagem do Hyoho Niten Ichi Ryu que seguimos foi iniciada pelo famoso samurai Miyamoto Musashi(1584-1645) e transmitida a um de seus principais discípulos, Terao Kyumanosuke Nobuyuki." 2. ↑ Hyoho Niten Ichi Ryu (site oficial). Niten Ichi Ryu (html) (em Inglês). "Hyoho Niten Ichi Ryu was created by Miyamoto Musashi (1584-1645), one of the most famous samurai of all times (Hyoho Niten Ichi Ryu foi criado por Miyamoto Musashi (1584 - 1645), um dos mais famosos samurais de todos os tempo) trad. livre" 3. ↑ Instituto Niten. Miyamoto Musashi - O mais famoso samurai de todos os tempos (html) (em Português). "No final de sua vida Musashi Sensei deixou registrado seus ensinamentos para as futuras gerações de discípulos de seu estilo na obra O Livro dos Cinco Anéis (Go Rin No Sho)" 4. ↑ Instituto Niten. Pinturas de Miyamoto Musashi (html) (em Português). Instituto Niten. 5. ↑ Instituto Niten. A vida de Miyamoto Musashi (html) (em Português). Instituto Niten. "Musashi Sensei passou seus últimos anos em Kumamoto, como hóspede de seu amigo, Hosokawa Tadatoshi." 6. ↑ Instituto Niten. A vida de Miyamoto Musashi (html) (em Português). Instituto Niten. "Musashi Sensei faleceu no dia 19 dia de maio de 1645. A seu pedido foi enterrado com a armadura completa na vila de Yuji, próximo à montanha de Iwato."
Bibliografia § MUSASHI, Miyamoto. O Livro dos Cinco Anéis - Gorin No Sho (Revisão Sensei Jorge Kishikawa, Apresentação Shihan Gosho Motoharu, Tradução por Dirce Miyamura) Editora Conrad, 2006. § Scott Wilson, William. O Samurai - A vida de Miyamoto Musashi Estação Liberdade, 2006. § MUSASHI, Miyamoto. Gorin No Sho: O Livro dos Cinco Elementos. (Notas de Watanabe Ichiro, Tradução por José Yamashiro) São Paulo: Cultura Editores Associados, 1992.FONTE:
Miyamoto Musashi (宮本武蔵) (Miyamoto, 1584 — Província de Mimasaka, atual prefeitura de Okayama, 13 de junho (19 de maio no calendário japonês) de 1645) foi um famoso samurai japonês, criador do estilo de luta com duas espadas chamado Niten Ichi Ryu[1][2](ou Hyoho Niten Ichi Ryu Kenjutsu) e escritor do tratado sobre artes-marciaisconhecido como o Livro dos Cinco Anéis[3].
Vários espadachins percorriam o país, alguns simplesmente procurando um adversário famoso como forma de promoção, outros realmente buscando aperfeiçoar sua técnica. Musashi era um destes aventureiros. Como narra na introdução de O Livro dos Cinco Anéis, nunca foi derrotado em combate, apesar de ter enfrentado mais de sessenta oponentes, algumas vezes mais de um simultaneamente.Era Tokugawa (1603-1868) Miyamoto Musashi (1584-1645) é um dos heróis nacionais doJapão. Vivendo num período histórico de transição, em que os tradicionais métodos dossamurais eram aos poucos substituídos por armas de fogo (ainda primitivas), ele simbolizou o auge do bushido (caminho do guerreiro), no qual um homem com uma espada na mão representava o máximo da realização individual.
Musashi nasceu na aldeia de Miyamoto, província de Mimasaka, e se chamava "Shinmen Musashi No Kami Fujiwara No Genshin". De seu pai, Shinmen Munisai, um "goushi" (pequeno fidalgo rural, algo entre um camponês e um samurai), teve as primeiras lições com a espada. Aos treze anos, travou seu primeiro duelo, vencendo o então famoso espadachim Arima Kihei.
Um dos fios condutores da narrativa de Musashi é exatamente o nascimento deste estilo, desde a primeira ideia, instintiva, até as poéticas considerações sobre a luta com duas armas.Mas sua maior proeza talvez seja a de ter criado um estilo de luta com duas espadas, chamado Niten Ichi Ryu, onde seus discípulos e praticantes têm acesso aos katas e estratégias que o tornou imbatível pelos sessenta duelos. Vale lembrar que, apesar do estilo Niten Ichi Ryu ser conhecido pela luta com duas espadas, contém técnicas com a espada maior (tachi seiho), espada menor (kodachi seiho) e o bastão longo , o bojutsu.
Em 1643, ele se retirou em uma caverna conhecida como Reigandō, a oeste da cidade deKumamoto. Como eremita escreveu o então seu tratado mais conhecido, o Livro dos Cinco Anéis ou"Gorin No Sho". "Go" significa cinco,"rin" significa anéis ,e "sho" significa escrito, pergaminho ou livro. Concluiu no segundo mês de 1645.Além de ter sido um duelista imbatível, Musashi também se dedicou a outras artes, como apintura[4] caligrafia e a escultura, e chegou a escrever livros sobre esgrima e estratégia.
Em 1645, no décimo segundo dia do quinto mês (data japonesa), sentindo a aproximação damorte, Musashi liberou-se de suas posses materiais após entregar a cópia manuscrita do Livro dos Cinco Anéis a seu discípulo mais próximo, o irmão mais novo de Terao Magonojo. Nesse mesmo dia, Musashi escreveu o manuscrito Dokkōdō, o Caminho do Andarilho Solitário, em que descreve 21 princípios de vida. Ele faleceu em Kumamoto por volta do dia dezenove do quinto mês, segundo o calendário japonês da época[5] [6].
A história de sua vida tornou-se uma lenda e forte inspiração para o imaginário japonês, inspirando diversas gravuras Ukiyo-e, livros, filmes, séries de TV, mangás e vídeogames.
"Musashi", o livro.
Grande parte dos personagens saíram da imaginação do autor, e mistura-se livremente com outros que realmente existiram. O esqueleto da narrativa, porém, segue a trajetória histórica do famoso espadachim. Começamos na batalha de Sekigahara e acompanhamos Musashi por sua peregrinação e vários de seus duelos, como contra Muso Gonnosuke, contra Shishido Baiken, os três duelos contra mestres e discípulos da academia Yoshioka, e o mais famoso de todos, contra Sasaki Kojirona ilha de Ganryūjima."Musashi", o livro de Eiji Yoshikawa, publicado no Brasil pela editora Estação Liberdade, conta parte da vida de Miyamoto. A obra é inspirada em fatos históricos mas não se prende aos mesmos, romanceando os aspectos históricos .
Entre um duelo e outro conhecemos os dramas de personagens secundários como o amigo desorientado Hon'iden Matahachi, a vingativa velhinha Osugi, os discípulos mirins Joutaro e Iori, e oromance com Otsu, eternamente apaixonada por Musashi.
Musashi foi originalmente publicado em pequenos capítulos diários no jornal Asahi Shimbun, entre1935 e 1939. A narrativa tem um estilo folhetinesco, cheio de encontros e desencontros, misturando uma longa história de amor com episódios de aventura, tudo recheado de coincidências.
A ação é muitas vezes surpreendente para o leitor acostumado com histórias ocidentais. Quando esperamos que Musashi acabe com seus inimigos, ele prefere fugir. Quando achamos que não haverá combate, ele desembainha a espada. Quando tudo indica que o beijo dos apaixonados finalmente acontecerá, a mocinha amedronta-se.
Quem gosta de uma boa e leve aventura e não se intimida frente a milhares de páginas vai encontrar nos dois grossos volumes de Musashi muitas horas de diversão, além de poder aprender um pouco sobre a história e os costumes do Japão antigo.(...)Estes comportamentos inesperados talvez sejam fruto simplesmente de diferenças culturais, já que Musashi é, por natureza, um produto destinado ao grande público. Depois de aparecer em 1013 capítulos diários, foi transformado em livro e vendeu mais de cento e vinte milhões de exemplares no Japão.
Musashi, a biografia
Em O Samurai - A vida de Miyamoto Musashi, biografia publicada no Brasil pela Estação Liberdade, o especialista em língua e cultura japonesas William Scott Wilson se baseia em fatos históricos para traçar os caminhos do espadachim. A obra é resultado de extensa pesquisa e traz ainda mapas e vários anexos, como desenhos de autoria do próprio Musashi, que além da habilidade com as espadas, destacou-se como pintor a nanquim, praticante de caligrafia tradicional, estudioso de poesia chinesa e adepto da filosofia zen-budista.
Como mostra o livro, Musashi foi uma lenda de seu tempo. Ignorando as convenções, ele preferia uma espada de madeira e em seus anos de maturidade nunca lutou com uma arma autêntica. Foi um mestre em aniquilar os inimigos usando recursos psicológicos que estudava exaustivamente antes dos combates. Musashi orientava seus estudos tão arduamente conquistados sobre as artes combatentes para metas espirituais de cunho zen-budista. Como nos mostra Scott Wilson nesta biografia, no japonês moderno existem figuras de linguagem que se referem ao caráter “musashiano”, revelando que, provavelmente, o seu nome seja tão ou mais conhecido do que importantes personalidades da história e cultura japonesas.
Musashi nos quadrinhos
Sua narrativa elaborada, integrada a um desenho minucioso, tornou a série um sucesso que vendeu mais de 23 milhões de exemplares apenas no Japão, sendo premiada com o Cultural Affairs Media Arts e o Kodansha Manga Award. A série é publicada atualmente no Brasil pela Conrad Editora.O criador de mangás Takehiko Inoue iniciou em 1998 a publicação da série Vagabond, que já reúne mais de 33 volumes no Japão. Sua criação provou ser mais do que uma versão para os quadrinhos dolivro de Eiji Yoshikawa. é uma elaborada e bem pesquisada releitura da vida de Musashi, usando como base o romance de Eiji Yoshikawa, mas não se prendendo a ele.
No Brasil o mangá é publicado pela Editora Conrad em Edição de Luxo. Já há mais de 20 exemplares confirmados.
[
Musashi no cinema e na TV
Personagem de grande apelo popular no Japão, representado em muitas gravuras antigas, Musashi serviu também como fonte de inspiração para diversos filmes, o mais conhecido tem o ator Toshiro Mifune como protagonista) e séries de TV.
Filmografia
§ Miyamoto Musashi, realizado por Kenji Mizoguchi (1944)
§ Miyamoto Musashi 1 - primeira parte da trilogia estrelada por Toshiro Mifune e realizada por Hiroshi Inagaki (1954)
§ Miyamoto Musashi 2 - Zoku Miyamoto Musashi: Ichijôji no kettô (Morte no templo Ichijoji - 1955)
§ Miyamoto Musashi 3 - kanketsuhen: kettô Ganryûjima (Duelo na ilha Ganryu - 1956)
§ Miyamoto Musashi 1 - primeiro dos cinco filmes estrelados por Kinnosuke Nakamura (1932-1997), realizados por Tomu Uchida (1961)
§ Miyamoto Musashi 2 - Hannyazaka no ketto (1962)
§ Miyamoto Musashi 3 - Nitoryu kaigen (1963)
§ Miyamoto Musashi 4 - Ichijoji no ketto (1964)
§ Miyamoto Musashi 5 - Ganryû-jima no kettô (1965)
§ Miyamoto Musashi, realizado por Tai Katō (1973)
Séries de TV
§ Sorekara no Musashi (1981), estrelado por Kitaoji Kinya
§ Musashi, realizado pela rede NHK (2003), com Ichikawa "Ebizo" Shinnosuke
Ver também
Referências
1. ↑ Instituto Niten. Breve histórico do Hyoho Niten Ichi Ryu (html) (em Português). "A linhagem do Hyoho Niten Ichi Ryu que seguimos foi iniciada pelo famoso samurai Miyamoto Musashi(1584-1645) e transmitida a um de seus principais discípulos, Terao Kyumanosuke Nobuyuki."
2. ↑ Hyoho Niten Ichi Ryu (site oficial). Niten Ichi Ryu (html) (em Inglês). "Hyoho Niten Ichi Ryu was created by Miyamoto Musashi (1584-1645), one of the most famous samurai of all times (Hyoho Niten Ichi Ryu foi criado por Miyamoto Musashi (1584 - 1645), um dos mais famosos samurais de todos os tempo) trad. livre"
3. ↑ Instituto Niten. Miyamoto Musashi - O mais famoso samurai de todos os tempos (html) (em Português). "No final de sua vida Musashi Sensei deixou registrado seus ensinamentos para as futuras gerações de discípulos de seu estilo na obra O Livro dos Cinco Anéis (Go Rin No Sho)"
4. ↑ Instituto Niten. Pinturas de Miyamoto Musashi (html) (em Português). Instituto Niten.
5. ↑ Instituto Niten. A vida de Miyamoto Musashi (html) (em Português). Instituto Niten. "Musashi Sensei passou seus últimos anos em Kumamoto, como hóspede de seu amigo, Hosokawa Tadatoshi."
6. ↑ Instituto Niten. A vida de Miyamoto Musashi (html) (em Português). Instituto Niten. "Musashi Sensei faleceu no dia 19 dia de maio de 1645. A seu pedido foi enterrado com a armadura completa na vila de Yuji, próximo à montanha de Iwato."
Bibliografia
§ MUSASHI, Miyamoto. O Livro dos Cinco Anéis - Gorin No Sho (Revisão Sensei Jorge Kishikawa, Apresentação Shihan Gosho Motoharu, Tradução por Dirce Miyamura) Editora Conrad, 2006.
§ Scott Wilson, William. O Samurai - A vida de Miyamoto Musashi Estação Liberdade, 2006.
§ MUSASHI, Miyamoto. Gorin No Sho: O Livro dos Cinco Elementos. (Notas de Watanabe Ichiro, Tradução por José Yamashiro) São Paulo: Cultura Editores Associados, 1992.
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