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sexta-feira, 27 de maio de 2011

Cris Cyborg “tira o quimono do baú” e luta o Mundial


Campeã do Strikeforce, a brasileira Cris Cyborg está há quase um ano sem lutar, fato que tem deixado a lutadora bastante ansiosa. Enquanto negocia seu contrato com o evento americano, a faixa-roxa não tem perdido tempo e vem afiando seu jogo de chão com André Galvão para disputar, pela primeira vez, o Mundial de Jiu-Jitsu, e, provavelmente, o ADCC. Cris está insatisfeita com sua situação no Strikeforce e vem buscando abrir novas portas. Na entrevista que você confere a seguir, a lutadora falou sobre a falta de lutas e sobre os novos rumos que sua carreira pode tomar, elogiou a brasileira Amanda Nunes, nova sensação do Strikeforce, entre outros assuntos.

Fiquei sabendo que você está de viagem marcada para o Japão, é verdade?

É sim, estou indo para o Japão no dia 7 de junho, onde participarei de um programa de TV. Vai ser legal para que eu abra novas portas... E quem sabe não pinta umas lutas no Japão?

Você é a melhor lutadora do mundo e está há quase um ano sem lutar. Isso não te deixa chateada?

Com certeza. Fico muito triste de lutar tão pouco e estou há um ano tentando renegociar o meu contrato, mas o Strikeforce não quer fazer um acordo, querem me pagar a mesma coisa de antes, sendo que sou a campeã do evento e nunca fui derrotada no Strikeforce. Só queria ser valorizada.

Como estão os treinos, você está em plena atividade, mesmo sem lutar?

Estou sim, treinando bastante Jiu-Jitsu com o meu professor, que é o André Galvão, e tenho aprimorado a minha parte de Muay Thai também. Estou só aguardando oportunidade para voltar a fazer o meu trabalho.

É verdade que talvez você lute no Brasil?

Está 99% certo. Realmente pintou essa oportunidade de lutar no Brasil, estou apenas aguardando a liberação do Strikeforce, que exige que eu não lute em nenhum evento após um ano da conquista do cinturão. Essa chance de eu lutar no Brasil vai ser maravilhosa, e como em junho vou ser liberada do Strikeforce, vou ter a oportunidade de lutar em agosto, em Santa Catarina, só não sei qual é o evento ainda, mas estou muito feliz. Não posso ficar tanto tempo sem lutar pois quando não estou lutando não ganho nada e preciso pagar as minha contas, pois até os patrocinadores só dão uma força quando os eventos estão rolando.

Você chegou a disputar o ADCC em 2009. Tem vontade de se aventurar novamente esse ano?

Com certeza, inclusive já estou falando com o Fabrício Werdum, que é muito bem relacionado com o Sheik, para me dar uma força. Pretendo lutar novamente para aprimorar o meu Jiu-Jitsu, que está evoluindo muito com o André Galvão. Vou inclusive lutar o Mundial de Jiu-Jitsu. Vou tirar o quimono do baú e lutarei na categoria acima de 74kg. É um mundo novo para mim, não conheço muito a fundo as regras, mas irei lá fazer uma forcinha. Será um novo desafio para mim. Não é muito a minha praia, mas vou lá com minha faixa-roxa de Jiu-Jitsu.

O que você acha da brasileira Amanda Nunes, que estreou de forma avassaladora no Strikeforce?

A conheci em Las Vegas, no Fighter Summit, e ela é uma menina muito gente boa. É uma nova fera do Brasil, e desejo sucesso a ela. A Amanda seria minha adversária, mas fiquei sabendo que ela baixou de peso, então, acho que não lutaremos.


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