Não aceite criticas de quem não sabe o que você sofre!
Aqui é o local dos guerreiros, lutadores, esportistas, atletas, professores, alunos e de quem faz a diferença em seus projetos sociais em busca de uma vida melhor para a maioria! Força, atitude e coragem esse é o lema dos vencedores!
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
Rafael Feijao vs. Dan Henderson: Strikeforce March 5th - Marloes Coenen ...
http://www.youtube.com/watch?v=vRYgSgOBKwg
UFC 128 - 19 de março de 2011 no Prudential Center, em Newark, New Jersey.
Card principal
- Cinturão dos Pesos Meio Pesados do UFC:: Maurício Rua vs. Jon Jones
- Peso Galo: Urijah Faber vs. Eddie Wineland[1]
- Peso Leve: Jim Miller vs. Kamal Shalorus[1]
- Peso Médio: Yoshihiro Akiyama vs. Nate Marquardt[1]
- Peso Pesado: Mirko Filipović vs. Brendan Schaub[1]
Card preliminar
- Peso Meio Pesado: Luiz Cane vs. Karlos Vemola[1]
- Peso Leve: Edson Barboza vs. Anthony Njokuani[1]
- Peso Meio-Médio: Ricardo Almeida vs. Mike Pyle[1]
- Peso Leve: Kurt Pellegrino vs. Gleison Tibau[1]
- Peso Galo: Joseph Benavidez vs. Ian Loveland[1]
- Peso Pena: Manvel Gamburyan vs. Raphael Assunção[1]
- Peso Médio: Dan Miller vs. Nick Catone[1]
domingo, 27 de fevereiro de 2011
UFC 127 - BJ PENN EMPATA COM JON FITCH
Randy Couture e BJ Penn são os dois únicos lutadores que já possuíram o cinturão do maior evento de MMA do planeta em duas diferentes categorias. E foi com essa “credencial”, e mais a confiança de ter “passado por cima” de Matt Hughes em sua última luta, que BJ Penn entrou para enfrentar Jon Fitch no octógono do UFC 127, realizado na madruga dessa sábado, 26, para domingo, 27, na Arena Acer, em Sydney, Austrália. O que o “prodígio” do UFC não esperava, era um jogo muito duro e estratégico de seu adversário, o que resultou em um empate que, na opinião final dos dois protagonistas, acabou sendo justo. Na segunda principal luta da noite, o principal representante do MMA europeu, Michael Bisping, nocauteou Jorge Rivera e deu um importante passo em sua categoria. A entrada ao som de uma tradicional música havaina e a “benção” do decacampeão mundial de surf Kelly Slater, que assistia ao evento da primeira fila, davam a falsa impressão de que a lenda do MMA BJ Penn, ao entrar na arena australiana, “surfaria” em águas mais tranquilas. Falsa impressão. Ao primeiro sinal do juiz, o que se viu foi uma luta extremamente equilibrada. No primeiro round, com certeza uma decisão difícil para os jurados, já que a luta permaneceu muito tempo amarrada. Já no segundo, Jon Fitch conseguiu impor seu ritmo mesmo tendo sofrido um sangramento no nariz, resultante de uma sequência de golpes do havaiano. No terceiro e último round, Fitch logo levou BJ para o chão e mostrou um eficiente “ground and pound”, transformando o ex-campeão em alvo fácil. Ao soar do sinal final, a difícil tarefa passou para os jurados que decidiram pelo empate. “Quando acabou a luta, achei que fosse perder. Consegui boas posições nos dois primeiros rounds, mas ele ‘chutou meu traseiro’ no último. Se quiserem que eu lute com ele de novo, eu luto”, afirmou BJ. “Quero o título mais do que tudo”, afirmou um confiante Jon Fitch, cuja única derrota sofrida no UFC, foi para o atual campeão da categoria Georges St-Pierre: “Se for para lutar com ele (BJ Penn) de novo, não tem problema, eu luto”.
sábado, 26 de fevereiro de 2011
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
DO FUTEBOL PARA O MMA: RONALDO PATROCINADOR DE EVENTOS
Site da empresa do Ronaldo Fenômeno (www.9ine.com), chamado 9ine a empresa vai atuar na promoção de eventos esportivos e cuidar da carreira de atletas. A empresa inglesa WPP que é o maior grupo de publicidade do mundo atua junto com Ronaldo nessa parceria da nova empresa 9ine que pretende começar a atuar em 2011.
O lançamento da sede da empresa, localizada em Alto de Pinheiros, em São Paulo, está programada para meados de outubro. A 9ine também terá uma filial em Londres de começo, tentando sempre expandir a nova empresa.
A partir de 2011 Ronaldo vai dar dedicação integral à empresa. Essa empresa foi bolada para aproveitar todo aquecimento que o Brasil está vivendo, assim como os possíveis negócios que estão por vir em véspera de Copa do Mundo (2014) e Olimpíada (2016). Ronaldo quer entrar nesse mercado do marketing esportivo para concorrer e dominar. Foi algo pensado para construir uma carreira pós-futebol. Ronaldo pretende ser bem ativo, participando com ideias e projetos. Mesmo sem a empresa estar estruturada, grandes marcas já procuraram seus serviços.
A empresa de promoção de eventos esportivos e gerenciamento da carreira de atletas o seu primeiro empresariado: o lutadorAnderson Silva, campeão mundial na categoria peso médio no Ultimate Fighting Championship (UFC).
O site da empresa ainda está em construção, mais caso queira, basta acessar o site da empresa 9ine: www.9ine.com
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
SUPLEMENTAÇÃO ALIMENTAR NA ATIVIDADE FÍSICA E NO ESPORTE – ASPECTOS LEGAIS NA CONDUTA DO NUTRICIONISTA
Por: Glaucia Figueiredo Braggion
Nutricionista, Mestre em Saúde Pública pela USP, Membro do CELAFISCS e Docente dos Cursos
de Graduação em Nutrição e Educação Física da Universidade São Judas Tadeu e do IMES em
São Caetano do Sul. Docente convidada dos cursos de Pós Graduação do Instituto Racine
Com a profissionalização das atividades físicas esportivas, a necessidade de se
buscar novos recursos para melhorar a performance tornou-se fundamental na luta por
resultados positivos no treinamento.
A ciência da nutrição esportiva é uma área do conhecimento relativamente nova,
principalmente quando comparada à idade de surgimento das primeiras lutas (as mais
antigas modalidades esportivas conhecidas) e tem sido bastante estudada atualmente.
Para que ocorra um bom planejamento dietético, o aprofundamento dos
conhecimentos sobre a nutrição esportiva e regras do esporte em questão são
fundamentais para o nutricionista. O que determina o direcionamento do tipo de dieta e/ou
suplementação nutricional dos atletas é a demanda fisiológica decorrente do esporte
praticado, devendo ser observadas as valências físicas predominantes nos diferentes
períodos de treinamento e por ocasião da competição, uma vez que existem diferenças
significativas no tipo de substrato energético utilizado em cada atividade.
O profissional que orienta a alimentação de atletas deve considerar cada uma das
etapas do treinamento além de preocupar-se com o controle do peso corporal, a ingestão
adequada de macro, micronutrientes e líquidos, a satisfação de aspectos sensoriais,
cognitivos e psicológicos envolvidos com o estresse da modalidade, além da manutenção
da saúde, que deve estar acima de qualquer outro objetivo de performance (DAVIS 2000,
GANDEVIA 1999).
O nutricionista em sua formação acadêmica não aprende de forma satisfatória os
conteúdos sobre fisiologia do exercício e do esforço, princípios do treinamento esportivo,
regras e características de diferentes modalidades, embora esses conhecimentos sejam
fundamentais para entender a demanda fisiológica e de nutrientes dos praticantes de
atividades, sejam elas recreativas ou esportivas de nível competitivo. Daí a importância do
trabalho em equipe multiprofissional, em que o educador físico e o fisiologista têm papel
fundamental em compartilhar informações, plano de trabalho e até aferição de resultados.
Outro caminho é vivenciar as modalidades estando no local de prática junto com o
atleta. Por mais que o profissional estude, apenas um convívio próximo com os
praticantes de atividades físicas vai proporcionar completo acesso às informações
necessárias para o bom planejamento da dieta e da suplementação.
Além dos aspectos técnicos e práticos, a alimentação exerce papel determinante
no âmbito afetivo, social e emocional das pessoas. Muitos atletas considerados
“profissionais”, ao serem questionados sobre sua rotina de treinamento, referem uma
característica marcante: o prazer. Isso não pode ser negligenciado pelo profissional
nutricionista que dá suporte ao atleta. Se a prescrição dietética e de suplementos não
respeitar a satisfação e o prazer em alimentar-se e privar o atleta de um adequado
convívio social, essa prática pode ser altamente condenável.
O primeiro passo na conduta do nutricionista que trabalha com atletas é a
educação nutricional, ou seja, estimular como hábito uma alimentação balanceada e rica
em nutrientes. A partir de então, o foco deve direcionar-se para a especificidade,
trabalhando o aporte adequado de substratos energéticos e de micronutrientes
requeridos, além de analisar fatores diretamente relacionados ao desempenho, como a composição corporal (variável esta fundamental para o sucesso esportivo), a hidratação e
até mesmo a suplementação (que na maior parte dos casos ocorre de forma
indiscriminada e equivocada).
É consenso que as necessidades nutricionais de atletas e praticantes de
atividades físicas são aumentadas em relação aos não praticantes, mas, essa maior
necessidade pode ser totalmente suprida por meio dos alimentos desde que o atleta
tenha uma alimentação equilibrada, balanceada e variada e que tenha condições de
ingerir todos os alimentos necessários em quantidades e qualidade adequadas de acordo
com a demanda física. Porém, muitas vezes a própria prática esportiva promove um estilo
de vida que inviabiliza essa ingestão alimentar adequada. Nesses casos e também nos
casos em que a busca pela superação, desempenho e máxima performance competitiva
estão presentes, a suplementação nutricional toma lugar de destaque.
Por definição, suplementos nutricionais são alimentos que servem para
complementar com calorias e ou nutrientes a dieta diária de uma pessoa saudável,
nos casos em que sua ingestão, a partir da alimentação, seja insuficiente, ou
quando a dieta requer suplementação (Resolução CFN n° 380/2005).
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
JUDÔ - Veja campanha do Brasil no domingo em Dusseldorf - 20/02/2011
70kg Maria Portela Perdeu por yuko para Evija Pukite (LAT) +78kg Maria Suelen Altheman Perdeu por ippon para Gulsah Kocaturk (TUR) 81kg Nacif Elias Perdeu por yuko para Yuki Haruyama (JPN) 100kg Leonardo Leite – 5o lugar Venceu por ippon James Austin (GBR) Venceu por yuko Artem Bloshenko (UKR) Perdeu por wazari para Maxim Rakov (KAZ) +100kg David Moura Perdeu por yuko para Robert Zimmermann (GER) Rafael Silva - BRONZE Venceu por ippon Daniel McCormick (USA) Venceu por ippon Nodar Metreveli (GEO) Venceu por wazari Andre Breitbarth (GER) Semifinal: Perdeu por ippon no Golden Score para Keiki Suzuki (JPN) |
Jiu-Jitsu para quebrar qualquer barreira!
por Carlos Eduardo Ozório
O Jiu-Jitsu mostra que é possível amenizar e reverter situações complicadas, seja nos dojôs ou na vida. Uma das grandes lições nos tatames é que, independentemente do obstáculo, há formas de ele ser superado. Lembremos de Helio Gracie, por exemplo, que com a arte suave venceu os problemas de saúde, quando criança, e adaptou o jogo de modo a superar oponentes muito mais pesados e fortes. Helio, em seu tempo, revolucionou definitivamente as técnicas de luta e pôs abaixo conceitos até então sólidos.
A palavra é “adaptação”. As diversas – quase infinitas – possibilidades que o Jiu-Jitsu bem aprendido proporciona são adaptadas da melhor maneira para cada indivíduo, sem importar o peso, a força, a idade, o sexo… É assim também para Gilberto Moyano, o Giba, faixa-preta de Marcos Barbosinha e Mario Dias.
Antes, vamos recapitular: em março deste ano GRACIEMAG.com publicou matéria com Russell Redenbaugh (ver aqui). Cego e sem alguns dos dedos, Redenbaugh recebeu a faixa-preta aos 65 anos de idade. Empolgados, não titubeamos em noticiá-lo como o primeiro deficiente desse tipo a alcançar a graduação máxima.
Não demorou para a redação receber diversas mensagens pedindo a reparação do erro. O brasileiro Giba Moyano, 100% cego graças a uma catarata congênita, já era faixa-preta antes disso, e sua história também merece ser contada. Hoje com 28 anos, 14 deles dedicados à arte suave, Giba foi graduado em 27 de julho de 2008. Mas o Jiu-Jitsu mudou sua vida, definitivamente, ainda na faixa-branca.
“Era adolescente, com 13 anos, e estava perdido. É uma fase em que, naturalmente, sentimos muita insegurança e isso se agravava muito mais por eu não enxergar. Em seis meses, já sentia uma diferença danada. O Jiu-Jitsu me deu a estrutura psicológica para enfrentar muitos outros desafios na vida”, conta Giba ao GRACIEMAG.com.
Os avanços com a luta foram muitos. Além de já ter participado de algumas competições, Giba hoje tem o Jiu-Jitsu como profissão, uma oportunidade de trabalho.
“Ensino desde 2004 numa academia na Praia Grande, no litoral de São Paulo. Entre tantos avanços valiosos, o Jiu-Jitsu também me deu a oportunidade de trabalhar. Há dez anos, jamais poderia me imaginar fazendo isso”, diz.
O único lamento de Giba é o fato de poucas pessoas com deficiência procurarem avanços através da luta.
“Adoraria fazer um trabalho desse tipo, mas não há uma procura grande.”
Se Giba é ou não o primeiro faixa-preta cego no Jiu-Jitsu, na verdade, isso é o que menos importa. A grande lição é que para a dificuldade ser grande ou pequena depende, em parte, de nós mesmos e da ação que tomaremos para revertê-la. E lembre-se sempre desse grande amigo: o Jiu-Jitsu será seu aliado em todos os momentos!
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
Rorion Gracie - De idéia absurda ao maior evento esportivo do mundo!
Rorion, filho mais velho de Helio Gracie, colocou um quimono antes mesmo de aprender a andar. Aos dois anos, já fazia demonstrações em público junto com o pai. Ainda bem jovem, assimilou os fundamentos do Gracie Jiu-Jitsu e aprendeu a ensinar sob a supervisão do pai. Rorion é o responsável pela enorme explosão do Jiu-Jítsu Brasileiro em todo o mundo.
Em dezembro de 1969, Rorion viajou de férias aos Estados Unidos por três meses. Depois de visitar parentes em Nova York e Washington D.C., seguiu para a Califórnia, hospedando-se na Associação Cristã de Moços (YMCA), em Hollywood. Rorion guardou sua passagem de volta junto com algum dinheiro no cofre da YMCA. Algumas semanas depois, na véspera de voltar ao Brasil, descobriu que um recepcionista havia roubado seu dinheiro e sua passagem. Não querendo alarmar os pais, Rorion disse-lhes que decidira prolongar sua estada na Califórnia. Por meio de um amigo, conseguiu emprego numa lanchonete, em San Fernando Valley, a noroeste de Los Angeles. Poucos dias depois, mudou-se para a casa da família de um colega de trabalho. Após seis meses, Rorion sentiu-se entediado e ansioso por voltar ao Brasil. Antes de partir, resolveu visitar o Havaí por recomendação de um amigo.
Rorion desfrutou bem sua permanência no Havaí ... até o dinheiro acabar. Certa vez, totalmente sem dinheiro, chegou a mendigar e dormir sobre jornais na rua. Finalmente, encontrou trabalho e, no final de 1970, retornou ao Brasil.
Em 1972, regressou aos Estados Unidos para o verão, retornando em seguida ao Brasil a fim de cursar a Universidade Federal do Rio de Janeiro por 5 anos, formando-se em Direito. Foi nesse momento que Rorion tomou a decisão mais importante de sua vida: mudar-se para os Estados Unidos definitivamente.
Em 1978, com apenas 2.000 dólares no bolso e o sonho de tornar o Gracie Jiu-Jitsu conhecido no mundo inteiro, Rorion foi morar no sul da Califórnia. Trabalhou nessa época como figurante no cinema e na televisão. Ao mesmo tempo, colocou alguns tatames em sua garagem e passou a convidar as pessoas que encontrava para uma aula introdutória gratuita de jiu-jítsu. Cada vez que um aluno recomendava um amigo, ganhava outra aula grátis. A notícia espalhou-se rapidamente e, em poucos anos, ele tinha mais alunos do que lhe era possível atender sozinho. Foi nessa ocasião, em 1985, que convidou seu irmão Royce, de 18 anos, a mudar-se para os Estados Unidos.
Certo dia, num set de filmagem, Rorion conheceu o diretor Richard Donner e, após uma demonstração, foi convidado a coreografar as cenas de luta para Mel Gibson e Rene Russo, em “Máquina Mortífera” 1 e 3 (Lethal Weapon 1 and 3). A revista Playboy e as maiores publicações de artes marciais no mundo ajudaram a divulgar sua fama com artigos que retratavam Rorion e seu sistema brasileiro único de autodefesa.
Em 1988, Rorion produziu o documentário Gracie Jiu Jitsu in Action™, que mostrava cenas de lutas reais entre membros da família Gracie e seus alunos contra peritos de várias artes marciais. Esse vídeo altamente polêmico chocou a todos os que o assistiram e ganhou rapidamente popularidade internacional. Praticantes de artes marciais de destaque nos Estados Unidos afluiram à Torrance, Califórnia, querendo aprender o que os irmãos Gracie ensinavam.
Em 1989, Rorion e Royce tinham120 alunos por semana em sua garagem, e 80 pessoas na lista de espera. Tendo claramente ultrapassado o limite de espaço da garagem, decidiram abrir o que se tornaria a sede mundial do Gracie Jiu-Jitsu.
Em 1993, quatro anos depois de estabelecer a Gracie Jiu Jitsu Academy nos Estados Unidos, Rorion percebeu que o melhor meio de popularizar o Gracie Jiu-Jitsu seria através da televisão. Isso o inspirou a produzir o Ultimate Fighting Championship® (UFC). Por meio desse espetáculo de pay-per-view, ele esperava mostrar que, num combate “sem limite de tempo – sem regras", o Gracie Jiu-Jitsu era o único sistema de autodefesa que daria à pessoa a chance realista de derrotar um adversário maior e mais forte. Ele convocou sete dos mais conceituados praticantes de artes marciais no mundo para participarem de um torneio de eliminação direta juntamente com seu irmão Royce. Apesar de ter menos peso que todos os outros lutadores do torneio, Royce chocou o mundo quando derrotou todos os adversários usando apenas as técnicas básicas do Gracie Jiu-Jitsu, sagrando-se o primeiríssimo campeão do UFC. O mundo das artes marciais nunca mais seria o mesmo.
Entre os que ficaram admirados com a simplicidade e a eficácia das técnicas do Gracie Jiu-Jitsu, estava um pequeno grupo de oficiais de alto nível da primeira unidade de elite das forças armadas americanas. Em 1994, esses militares entraram em contato com Rorion e lhe pediram que desenvolvesse um curso objetivo de combate corpo a corpo, baseado nas técnicas mais eficazes do Gracie Jiu-Jitsu. O resultado foi o Gracie Combatives. Originalmente, essas técnicas foram ensinadas exclusivamente aos membros dessa unidade tática de elite; posteriormente, os Rangers do exército americano, e outras unidades militares, rapidamente adotaram as técnicas ministradas nesse curso. Em 2003, a adoção do Gracie Jiu-Jitsu pelo exército americano tornou-se oficial, quando eles reeditaram seu manual de combate corpo a corpo de modo a incluir todas as técnicas que lhes foram ensinadas por Rorion Gracie.
Rorion produziu vídeos documentários e educacionais, como também o primeiro CD-ROM educativo interativo: o Gracie Total Defense. Seu programa especial, o Gracie Combatives®, tem sido ensinado às principais agências federais encarregadas de aplicar a lei, organizações militares, e também a muitos departamentos de polícia municipais e estaduais. Em 1995, ele desenvolveu o Women Empowered®, um curso especializado, baseado nas doze técnicas que uma mulher pode usar para se defender de um ataque sexual. Em seguida, veio o G.A.R.D. (Gracie Air Rage Defense), planejado para ensinar comissários de bordo a controlar passageiros indisciplinados no interior de uma aeronave.
Rorion, que reside no sul da Califórnia com sua esposa Silvia, empenha-se em assegurar a continuação da tradição familiar para futuras gerações. A qualquer dia e hora, é possível encontrá-lo na Gracie Academy, com alguns de seus 10 filhos, ensinando, treinando e perpetuando o legado de sua família.
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