Ainda visto como um esporte perigoso para alguns, as Mixes Martial Arts vêm ganhando legiões de fãs mundo afora. Mas, o que mudou do antigo Vale-Tudo, repudiado antigamente no brasil, para o glamuroso MMA atual? Regras. Algumas regras foram criadas para que a integridade física do atleta fosse preservada, e a mudança causou uma baita repercussão.
Não foi pensando em fazer as lutas durarem mais, mas em proteção, em legitimar, em fazer daquelas batalhas uma luta, um esporte, uma arte. Com isso, hoje é necessário que o atleta tenha a devida proteção para entrar dentro de um ringue. Luvas abertas nos dedos, coquilha (protetor para genitais) e protetores bucais foram acrescentados ao uniforme dos lutadores. O último não foi para manter um sorriso bonito nas bocas de vitória, mas para evitar danos devido aos golpes sofridos.
Mas, como será que esses protetores funcionam? E do que e de que forma eles ajudam na proteção dos lutadores?
Qual a origem dos protetores bucais?
Os protetores bucais surgiram na década de 40, idealizados pelos treinadores de pugilistas. Percebendo que a maioria dos golpes estavam destinados à cabeça e mento (queixo) e que esses golpes danificavam, em efeito cumulativo, os nervos e vasos que passam acima da cavidade glenoide (base do crânio), viu-se a necessidade de um tipo de proteção.
Por que é necessário utilizá-los?
É notável o baixo rendimento dos atletas quando não utilizam protetores bucais, pois os golpes afetam tais nervos e artérias da base do crânio e o pugilista não consegue agüentar um maior número derounds. Assim surge o termo ‘nocaute’. Os protetores conseguem proteger a cavidade glenoide, os dentes e todos os anexos bucais (língua, bochecha e gengiva).
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