Norte do Tocantins recebeu primeiro evento disputado em octógono. Editor do MMA Brasil atuou como um dos juízes laterais.
Estreou na noite de ontem o Tocantins Fight Combat, evento disputado no ginásio da faculdade ITPAC, na cidade de Araguaína, no norte tocantinense. O card contou com atletas de diversas cidades do Norte/Nordeste do país, como Belém, Manaus, Teresina, Araguaína, além de Florianópolis, Maringá e Rio de Janeiro.
O MMA Brasil esteve representado com Alexandre Matos, escalado como um dos juízes laterais do evento. Jorge Ulisses Damous, editor do MMA PARÁ, também atuou como juiz. Sete lutas masculinas e uma feminina preencheram a programação, com lutas desde a categoria dos galos até pesos pesados.
Luta principal levantou a torcida e acabou em polêmica
O combate principal do TFC 1 reuniu o maranhense radicado em Florianópolis Learte Azevedo, atleta da Wado De La Riva, contra Tiago “Monaco” Tosato, representante da Paraná Vale Tudo. Apesar da nítida desvantagem física, Learte não se intimidou e tentou impor seu jogo de quedas com trocação. Por outro lado, Thiago também encarou o desafio de frente. A postura ofensiva de ambos gerou mais de 10 minutos de ação.
Com três quedas aplicadas e trabalho no ground and pound, Learte dominou o primeiro round. Venceria a parcial por 10-9 se não fosse uma joelhada ilegal, atingindo o oponente, ainda em três apoios, no rosto. O árbitro central Junior Duplex corretamente ordenou a retirada de um ponto do atleta da Wado De La Riva.
Depois de um segundo round equilibradíssimo, que terminou com o placar de 10-10, ambos voltaram para o terceiro dispostos a vencer a parcial e a luta. Novamente o representante de Santa Catarina levava vantagem, mas acabou desclassificado num movimento que gerou polêmica. Depois de ser quedado, Monaco tentou se levantar, mas foi impedido pelo oponente. Ao tentar passar a guarda, Learte acertou o peito de Tiago com o joelho. Pelas regras do evento, joelhadas em oponentes caídos não eram permitidas em nenhuma região do corpo. Como o atleta já havia tido um ponto descontado no primeiro round, o córner de Monaco pressionou e o árbitro decidiu desclassificar Azevedo.
Atleta da casa fez o ginásio lembrar o UFC Rio
Mas a luta principal não foi a única a empolgar a torcida. O local Carlos “AG” Almeida, estreante que representava a Impacto Team, ressucitou de um mata-leão travadíssimo no fim do primeiro round, movido pelos gritos do ginásio. Salvo pelo gongo, o tocantinense conseguiu quedar Thiago Marcelo no minuto final do segundo round. Trabalhando no ground and pound, obrigou o árbitro a interromper o combate. O resultado fez a torcida explodir numa festa que lembrou o UFC Rio (obviamente guardando as devidas proporções).
Resultados completos da noite:
Bruno Crocop venceu Carlos Augusto “Tropeço” Oliveira por submissão com mata-leão (2:59, R1)
Carlos “AG” Almeida venceu Thiago Marcelo por nocaute técnico (4:00, R2)
Paulo Rodrigo “Irmão” Souza venceu Rodrigo Sidney por submissão com triângulo (2:50, R3)
Rodrigo “Monstro” Goiano venceu Junior Suicida por submissão com triângulo (1:05, R1)
Weydi Ventura venceu Kayra por nocaute (0:39, R1)
Miguel venceu Vulcão Negro por nocaute técnico por contusão no ombro (3:44, R1)
Aldo Mondragon venceu Joel Tigre por nocaute técnico (2:22, R1)
Tiago “Monaco” Tosato venceu Learte Azevedo por desclassificação (R3)
Carlos “AG” Almeida venceu Thiago Marcelo por nocaute técnico (4:00, R2)
Paulo Rodrigo “Irmão” Souza venceu Rodrigo Sidney por submissão com triângulo (2:50, R3)
Rodrigo “Monstro” Goiano venceu Junior Suicida por submissão com triângulo (1:05, R1)
Weydi Ventura venceu Kayra por nocaute (0:39, R1)
Miguel venceu Vulcão Negro por nocaute técnico por contusão no ombro (3:44, R1)
Aldo Mondragon venceu Joel Tigre por nocaute técnico (2:22, R1)
Tiago “Monaco” Tosato venceu Learte Azevedo por desclassificação (R3)
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