O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) elegeu Rubén Magnano, da seleção masculina de basquete, e Rosicléia Campos, da equipe feminina de judô, como os Melhores Técnicos de 2011. Os dois receberão o troféu de Melhor Técnico, coletivo e individual, respectivamente, durante a Cerimônia do Prêmio Brasil Olímpico, no dia 19 de dezembro, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro.
Magnano é campeão olímpico (2004), vice-campeão mundial (2002), pela Argentina, e um dos responsáveis pela classificação da Seleção Brasileira masculina de basquete para os Jogos Olímpicos de Londres 2012. No comando da equipe nacional desde janeiro de 2010, Magnano conquistou a vaga com a segunda colocação no Pré-olímpico disputado em Mar del Plata, na Argentina.
- Estou muito contente em receber este prêmio. Todo atleta, técnico ou dirigente sonha com esse tipo de reconhecimento, ainda mais fora do meu país. Espero colaborar mais ainda com o basquete do Brasil. Cooperar com o Brasil para que fique dentro do quadro das melhores seleções do mundo e contribuir para reconquistar a credibilidade, sem dúvida é motivo de muito orgulho. Sinto que não devemos ficar olhando essa conquista, temos que aproveitar essa energia e a vontade de jogar basquete para ir mais longe - disse o argentino.
Atleta olímpica do judô nos Jogos de Barcelona, 92 e Atlanta, em 96, Rosicléia Campos se tornou técnica da seleção em 2005. Desde então, a equipe feminina brasileira passou a apresentar resultados consistentes, culminando com a primeira medalha olímpica feminina individual do Brasil, o bronze de Ketleyn Quadros, em Pequim, em 2008. Em 2011, a equipe conquistou três medalhas no Campeonato Mundial de Paris, sendo uma prata, com Rafaela Silva, e dois bronzes, com Sarah Menezes e Mayara Aguiar. Este foi o melhor resultado do judô brasileiro em uma edição de mundial. Durante todo ano, foram 85 medalhas conquistadas pela seleção feminina de judô. Até o momento, seis das sete categorias estão dentro do critério de classificação para os Jogos Olímpicos de Londres-12.
- Estou feliz por ser escolhida para receber o Prêmio Brasil Olímpico. Receber essa homenagem me enche de orgulho e ao mesmo tempo me estimula a trabalhar para retribuir o reconhecimento daqueles que acreditaram e confiaram em meu trabalho. Receber o Oscar do nosso esporte dignifica e envaidece o profissional. Reforça a tese que trabalhar com dedicação, honestidade e foco naquilo que ama, sempre vale a pena”, comemorou Rosicléia, que está no Japão, para um período de treinamento da equipe brasileira.
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