Por Marcelo Barone
Foto Bellator
Dudu Dantas fez história. Primeiro brasileiro a conquistar o cinturão do Bellator, o peso galo alcançou um dos objetivos de sua carreira. O lutador, que venceu Zach Makovsky, por finalização, viveu o melhor dia de sua vida ao faturar o título do segundo maior evento de MMA do mundo.
Em entrevista à TATAME, o atleta da Nova União falou da felicidade pelo feito, traçou os próximos objetivos, dos planos para ajudar a mãe, com quem mora no Rio de Janeiro, e do reconhecimento do público.
Confira abaixo a entrevista completa:
Qual a sensação de realizar um sonho?
Foi muito bom. Desde a primeira vez que eu lutei, eu já tinha o sonho de ser o campeão e levantar o cinturão. Graças a Deus, isso tudo aconteceu passo a passo. Quando eu ganhei o cinturão, nem acreditei. Foi o dia mais feliz da minha vida, ainda mais num evento internacional. Como eu fui o primeiro brasileiro, fiquei mais feliz ainda. Agora vou treinar para manter esse título por muito mais tempo, até chegar ao meu objetivo, que é ser o melhor do mundo na minha categoria.
Além de manter o cinturão, qual é o plano daqui para frente?
Eu penso em treinar muito mais e não terminar as minhas lutas por pontos. Quero nocautear ou finalizar. Estou focando nisso. O objetivo é manter esse ritmo. Como agora eu não vou ter uma luta em cima da outra, vai sobrar tempo para melhorar mais.
O que mudou desde que passou a ser campeão do Bellator?
Mudou bastante coisa. O reconhecimento das pessoas, ainda mais que eu lutei e fiquei lá fora uns quatro dias, então bastante gente me reconheceu na rua. Isso é legal para caramba. O Esporte Interativo está transmitindo o Bellator, então o reconhecimento é grande. Na internet tem milhares de comentários. Minha luta foi assistida por três milhões e 900 mil pessoas no Esporte Interativo. Fiquei muito feliz com isso.
Com o cinturão, você passará a ser mais visado...
Com certeza. Agora todo mundo vai querer pegar o que é meu, então é um incentivo a mais para manter esse cinturão e poder dar um bom espetáculo. Eu gosto de lutar para cima, agressivo. É isso que o público gosta. Vou procurar trabalhar os meus defeitos e as minhas habilidades.
Você falou que mora com a sua mãe e que pretende ajudá-la a se aposentar. Ficou mais perto agora?
Claro, com certeza. Meu sonho é esse: dar uma vida melhor para a minha mãe. Meu sonho é falar: “Mãe, você não precisa mais trabalhar”. Eu quero ajudar e retribuir tudo aquilo que ela me deu.
O que vai fazer com o dinheiro recebido na luta?
O pouco dinheiro que eu ganhei está investido em mim mesmo. Eu nem mexo. Está lá no banco, guardado.
Como está se saindo nas aulas de inglês?
Estou fazendo há um mês. Tenho que falar inglês, os caras do Bellator botaram uma pressão. Vai ser ótimo. Eu estava fazendo antes, parei e agora vou retornar. Estava exatamente na metade do curso, parei, e me botaram uma pressão agora, ainda mais sendo campeão. Os caras gostaram muito da minha luta, então vai ser ótimo me comunicar com os fãs lá fora.
O Bellator planeja uma edição no Brasil. Já falaram alguma coisa com você?
Já. O Bjorn (Rebney), dono do evento, falou que, em 2013, o evento vem para o Brasil.
É um desejo estar no card?
Com certeza. Se vier para o Brasil, com certeza a gente vai estar no card. Em 2013, o Bellator vai fechar com a Spike (televisão americana), então vai ser melhor ainda. Com certeza o evento virá ao Brasil no comecinho de 2013.
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