Reportagem e fotos Eduardo Ferreira, direto da Califórnia
Após fecharem na categoria pluma no Mundial, vencendo quatro lutas, cada um, os faixas-roxas João e Paulo Miyao, em entrevista exclusiva à TATAME, comentaram sobre suas trajetórias no campeonato.
Esse é o segundo ano dos dois na faixa, sendo que já são bicampeões da categoria no torneio.
“Fez um ano em maio. O meu primeiro campeonato de roxa foi o Mundial do ano passado, por isso que eu lutei de novo”, disse João. “Fui de roxa no ano passado. Estou uns três meses a mais do que ele”, emendou Paulo.
Questionados se vão almejar um título no absoluto, os dois foram humildes. “Vamos tentar, vamos ver (risos)”.
Depois de serem campeões mais uma vez na roxa, os irmãos Miyao agora sonham com a faixa marrom. “Acho que é natural. Tem que passar de faixa. Ninguém quer ficar na faixa roxa a vida inteira”, garantiram.
Comparados aos irmãos Mendes, os Miyao mantiveram a humildade e afirmaram que ainda estão longe, mas garantiram que estão treinando para chegarem ao nível deles.
“Pra mim, a gente não chega aos pés deles ainda. Vamos continuar treinando para um dia conseguir chegar ao nível deles e, graças a Deus, dar tudo certo”.
Atualmente viver do Jiu-Jitsu não tem sido uma tarefa fácil para nenhum atleta. Perguntados se conseguem sobreviver com o patrocínio do esporte, os Miyao disseram que a realidade ainda é difícil, mas que já é melhor há um tempo.
“Melhor do que antes sim, mas patrocínio no Jiu-Jitsu é sempre difícil. Não temos um patrocínio grande. Tem o da Coral, agora a mulher dessa nova marca de quimono me deu a passagem, mas dinheiro mesmo é muito pouco que eu ganho”.
“Viver do Jiu-Jitsu, Graças a Deus, estamos conseguindo já. Não estou falando que está ruim, mas podia melhorar um pouquinho”.
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