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domingo, 1 de julho de 2012

Pé de Chumbo conta porque 'travou' no UFC


Por Carlos Antunes
Foto Guilherme Cruz

Delson Heleno, mais conhecido como Pé de Chumbo, não teve a estreia que sonhou no UFC. Atuando na edição 147, em Belo Horizonte, O lutador acabou sendo nocauteado por Massaranduba, ainda no primeiro round e não teve chances de mostrar seu potencial no Ultimate.

Em entrevista à TATAME, o casca-grossa revelou que o nervosismo foi fundamental para a sua derrota, garantindo ter ficado travado dentro do octógono. Além disso, o carioca admitiu que suas chances no show ficaram pequenas após a derrota e que deve atuar em eventos nacionais, com a possibilidade de lutar em campeonatos de Jiu-Jitsu.

“É muita pressão, é uma estreia no UFC, é muito difícil. Era muita cobrança em cima de mim o tempo todo e eu meio que travei e não consegui mostrar para o UFC o que eu realmente eu tenho para mostrar. Isso acabou me prejudicando bastante”.

Confira abaixo a entrevista na íntegra com o lutador:

O que você achou da sua apresentação no UFC 147?

Para mim foi bem interessante, cara. Infelizmente não deu para sair com a vitória, mas bola para frente. Fiquei bastante triste com isso tudo porque essa era uma oportunidade que eu estava esperando há muito tempo, trabalhei muito para isso, mas chegou lá e eu meio que travei e não consegui impor o jogo que a gente treinou para fazer uma boa luta. É muita pressão, é uma estreia no UFC, é muito difícil. Era muita cobrança em cima de mim o tempo todo e eu meio que travei e não consegui mostrar para o UFC o que eu realmente eu tenho para mostrar. Isso acabou me prejudicando bastante.

Além da pressão da estreia, o fato de lutar diante do público brasileiro influenciou?

Influenciou, até porque eu lutei no melhor evento de MMA do mundo dentro de casa, com uma torcida fortalecendo ali, mas é muito complicado, muito difícil. Nunca tive uma oportunidade de lutar com o estádio tão cheio, grande daquele jeito, todo mundo gritando, aquela pressão toda. Infelizmente não consegui estar com a cabeça legal, tranquila e me concentrar. Até o vestiário eu estava conseguindo me controlar legal, mas depois que eu entrei ali e subi, não conseguia escutar mais nada e nem ouvir meus técnicos.

Você espera mais uma chance de mostrar que pode render mais no Ultimate?

Com certeza. Vou continuar trabalhando em cima disso. Vou esperar uma oportunidade. Se Deus quiser, vai aparecer e eu vou estar em um momento certo para conseguir fazer o meu trabalho da maneira que eu sempre fiz dentro daquele ringue. Vou surpreender muita gente e o UFC.

Alguém do UFC falou com você depois da luta?

O que eu fiquei sabendo é que era só uma luta que a gente ia fazer no contrato. Com certeza, eles precisavam e uma boa luta e uma vitória, mas infelizmente não consegui. Perdi e não fiz uma boa luta. Acredito que, por agora, essa oportunidade passou. Vou ter que esperar mais um pouco.

Você pretende em focar em eventos nacionais? Já recebeu alguma proposta?

Eu aceito, com certeza. Vou lutar em competições aqui no Brasil e, se tiver outra oportunidade de fazer outras lutas nos Estados Unidos, no Japão ou aonde seja, vou lutar. Vou focar mais um pouco no Jiu-Jitsu, ver se eu consigo participar de alguns eventos de Jiu-Jitsu. Vamos continuar o trabalho e fazer o que eu sempre fiz: lutar, lutar e lutar.

Você tem uma previsão de quando volta a lutar?

Por enquanto não tem nada em vista. Tirei essa semana para dar uma descansada no corpo. Na semana que vem começo a treinar forte, fazer a minha preparação física, mas por enquanto não tem nada em vista.

O que você achou da atitude do Massaranduba que, depois da luta, ficou preocupado com você?

O Massaranduba é um cara que eu me identifiquei bastante dentro da casa no momento que a gente estava lá no The Ultimate Fighter. Ele tem um coração de ouro, é gente boa demais, é um cara parceiro para caramba, amigo. Acredito que, se fosse ele, eu ficaria preocupado também. A gente conversou bastante depois da luta. Não tem jeito. Somos profissionais. Se o cara estiver aí, a gente vai lutar, mas não vamos deixar de sermos amigos. Ele é um cara muito gente boa, vai ter uma carreira brilhante no UFC, se Deus quiser. Ele merece, é humilde e precisa disso tudo. Desejo toda boa sorte e, se Deus quiser, vamos vê-lo arrebentando.

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