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terça-feira, 1 de janeiro de 2013

It’s Time! Episódio 66: análise do UFC 155


Poucas vezes uma luta gerou tantos protestos quanto o combate principal do UFC 155. O atropelamento de Junior Cigano por Cain Velasquez pegou de surpresa os torcedores menos atentos e acabou gerando um mar de revolta nas redes sociais e também nos comentários do MMA Brasil.
Frases como “Cigano entregou a luta”, “Ele não estava bem”, “Vamos esperar a divulgação de alguma contusão ou problema que justifiquem a derrota”, “Cigano comprou a faixa preta”, “Cigano não fez nada”, “O resultado foi manipulado pelo UFC”, “Ele lutou de guarda baixa”, dentre outras, pipocam desde a madrugada de sábado em todo canto. Por conta destas reações, a equipe do MMA Brasil resolveu antecipar a gravação deste episódio do nossopodcast.
A primeira parte do episódio 66 do It’s Time! foi dedicada a todas as lutas do UFC 155, exceto a principal. Demos uma rápida passada no card preliminar, apontando para os interessantes prospectos John MoragaMax Holloway e Myles Jury, além do retorno de Todd Duffee e das vitórias de Jamie Varner e Eddie Wineland. Falamos também do card principal, que se encaminhava chato com as vitórias de Derek BrunsonYushin Okami e Constantinos Philippou até chegar à sensacional e sangrenta batalha entre Jim Miller e Joe Lauzon.
A segunda parte foi inteiramente dedicado ao confronto que definiu Cain Velasquez como campeão dos pesos pesados. Aproveitando o mar de insatisfação, tentamos explicar pontos que possam fazer as pessoas entenderem que Cigano perdeu para um adversário de altíssimo nível, que simplesmente não o deixou em paz por longos e torturantes vinte e cinco minutos. Mostramos que a tal guarda baixa de Cigano não foi exclusividade desta luta, mas sim de todas as demais – este é o estilo dele, mas ninguém se deu conta porque ele nunca havia sido tão atingido como foi no sábado. Mostramos também que as tentativas de queda de Velasquez não foram por desespero ou medo, mas sim explorando uma das sérias deficiências do jogo do brasileiro.
Deixamos ainda um recado para o torcedor brasileiro que não aprendeu a perder. A empáfia e o oba-oba de quem se considera o melhor muitas vezes acaba caindo de modo brusco (e não, não estamos falando de Cigano, que se preparou como nunca e lutou na melhor forma de sua carreira). Aceitar a derrota (como fez o agora ex-campeão) é tão nobre quanto aceitar a vitória. Valorizar o vencedor, principalmente quando ele ganhou apenas por méritos próprios, também. Como muito bem lembrou Renato Rebelo, editor do site Sexto Round, Velasquez simplesmente fez o que sabe fazer de melhor: moer carne humana.
Enfim, deixemos de conversa e vamos para o que interessa. Cliquem nos players abaixo, ouçam nossos argumentos e sigam com o debate na caixinha de comentários. Como sempre, toda opinião, desde que respeitosa, será bem-vinda.
fonte:
http://www.mmabrasil.com.br/its-time-episodio-66-analise-do-ufc-155

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