O tae kwon do é a arte de lutar com os pés e as mãos. A origem da disciplina tem mais de dois mil anos, mas ela virou esporte apenas em 1955, na Coreia do Sul, quando as regras foram definidas e as competições começaram a ser organizadas. A partir disso, a modalidade se difundiu rapidamente, ganhando adeptos no mundo inteiro.
A realização de uma Olimpíada na Coreia do Sul ajudou muito na propagação do tae kwon do, que entrou como esporte de exibição nos Jogos de Seul, em 1988. Mas sua estreia definitiva no programa olímpico, valendo medalha mesmo, só aconteceu na edição de 2000, em Sydney.
No tae kwon do, os atletas lutam com protetores de cabeça e tronco. São dois tipos de golpes aceitos: os chutes podem ser desferidos em qualquer ponto do corpo acima da cintura, enquanto os socos só podem atingir o peito do adversário.
Para valer ponto, o golpe precisa ser validado por pelo menos dois dos três juízes da luta. E, depois de três assaltos de dois minutos cada, ganha aquele que somar mais pontos. Mas, caso um dos lutadores caia, o combate também pode acabar com nocaute.
São quatro categorias diferentes no tae kwon do, divididas pelo peso dos atletas. No masculino, elas são de até 58kg, até 68kg, até 80kg e acima de 80kg. E no feminino, de até 49kg, até 57kg, até 67kg e acima de 67kg. Assim, são oito medalhas de ouro olímpicas em disputa e, tradicionalmente, os países asiáticos partem como favoritos.
Como são apenas 16 atletas por categoria, basta que um lutador vença três confrontos para ele ganhar uma das duas medalha de bronze distribuídas por peso. Para ficar com o ouro, um atleta precisa vencer quatro lutas apenas, uma a mais do que no judô, por exemplo.
O Brasil tem Natália Falavigna como a sua maior estrela da modalidade. A atleta ficou em quinto lugar nos Jogos de Atenas, em 2004, e depois faturou a medalha de bronze em Pequim, em 2008. Nos últimos dois anos, porém, ela sofreu com constantes lesões e, em Londres, lutando na categoria pesado, terá que provar que voltou à forma.
O outro brasileiro na Olimpíada será o campeão mundial militar Diogo Silva, na categoria até 68kg. O Brasil também pleiteava um convite para Márcio Wenceslau, que foi prejudicado pela arbitragem na final do Qualificatório das Américas, no México, quando perdeu para um atleta da casa. A Federação Internacional de Tae Kwon Do, porém, negou o convite e frustrou o desejo do Comitê Olímpico Brasileiro (COB).
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